domingo, 14 de novembro de 2010

Ai, meu deus que saudades da Amélia

Aquilo sim é que era mulher...

Ainda que eu, 21 anos, solteirão na parada... Nada agradável né?

Ontem foi mais um sábado onde eu num fiz nada... Não foi por falta de opção, mas é que de prache eu iria para lugares de casaizinhos felizes e eu iria ficar deslocado como sempre, se não fosse pelo Caio que tinha me ligado para fazer algo, nada animaria minha noitada. Faz tempo que num vou para uma noitada. Nem faz tanto tempo assim, mas é que realmente daquelas que eu tenho que ter uma semana para me recuperar.
Não saí do mesmo jeito, o Xoxo disse que me ligaria para fazermos algo, e no final das contas num ligou (pra variar hahahah), acabei indo dormir, digamos que dormir em primeiro estágio, dormindo no estado de atenção, acordando com qualquer ruído simplesmente por ansiedade...
Nunca dois dias consecutivos me marcaram pela espera de uma mensagem no telefone. Meu telefone faz vários sons quando recebe e-mail, quando toca, quando recebe mensagem no twitter ou no MSN. Mas o da mensagem é único, principalmente quando você espera uma.

Quinta-feira, de novo, resolvi encontrar o que realmente estava me botando no eixo e me animando. Marquei novamente com ela de me encontrar em algum lugar, seria novamente aquela rotina: Fazer a barba, arrumar o cabelo, passar perfume; enfim, ficar arrumado e agradável.

Como todos sabem, meu último namoro foi marcado por longas jornadas para um encontro, isso porque minha ex-namorada mora lá no outro lado da cidade, e eu, moro no meio do NADA. Eu nem ligo, é até legal sair com alguém que não more muito perto da tua casa pois você vai o caminho todo pensando na pessoa, vai ouvindo músicas legais e descontraídas e o mundo fica mais legal. No meu caso, nessa quinta-feira de noite eu estava trabalhando mas já tinha decidido encontrá-la pois eu precisava de novo de um pouco de paz, de um pouco de sorrisos e tudo mais - coisa que eu já num tinha via faz tempo. Pode até ser que existisse, mas nenhum estava me afetando e me fazendo bem como aquele.

Cheguei um pouco na timidez, reparei nos detalhes, até na moça da portaria se assustando um pouco com a minha presença (afinal, ficar cinco minutos parado numa porta de condomínio dentro de um carro desconhecido é para se suspeitar), na garoda do lado desorientada e olhando para trás o tempo todo depois de entrar preocupada com minha presença e eu na espera. Eu confesso que me perdi bastante para ir até a casa dela - bastante mesmo - mesmo porque toda vez que eu tento ser mais inteligente que o GPS eu sou mais burro que uma lesma. Meu senso de direção é até bom, desde que eu num seja atrapalhado por "gadgets" eletrônicos e afins.

Como parte do meu mundo meganerds, deixei meu carro lá, além de mais seguro (está com documentação atrasada faz uns 5 meses), achei que ela iria dirigindo, afinal eu num conheço nada do lugar onde ela mora. Sim eu fui sem saber para onde iríamos, sem maldade no coração nem nada do tipo, apenas fui.

Recheado de fome, eu pedi algum lugar (diferente de Mc Donalds hahaha) que eu tivesse a opção de comer e poder tomar algo, além de um pouco reservado para conversarmos. Andamos MUITO, liguei até pro Bradok para perguntar onde tinhamos ido uma vez que eu achei interessante, era um barzinho que tinha um som ao vivo legal e uns petiscos não muito caros e num ambiente agradável. Até que cheguei no local, mas o mesmo estava fechado no dia.

Andamos, andamos e resolvemos encostar no primeiro que estava aberto. Perdemos pelo menos uma hora e meia nesse passeio turístico por São Paulo. Mas foi interessante, fomos conversando, ou eu fui conversando! Mas foi bom desabafar problemas e descontrair naquele momento. Pedi um lanche no lugar onde encostamos, que acompanhou umas batatas que ela foi comendo - e olhando para mim. Eu meio sem jeito disfarçava olhando para a rua, para o movimento, e até para o garçom que nunca vinha em nossa mesa. O local era meio barulhento para um primeiro "encontro marcado" mas deu para respirar um pouco desse mundo que não para.

E foi assim, saímos de lá, queria um momento a sós, para sentir o meu chão tremer de novo e meu coração disparar como estava sendo ultimamente. Foram alguns minutos mas realmente significantes ali, só não queria que o relógio girasse novamente, poderia parar ali por uns anos... Eu estaria enfim muito tranquilo com tudo.

Deixá-la em casa realmente num foi algo muito agradável, pois eu sei que nem sempre rola uma segunda chance, mas graças a Deus eu tenho minha política de vida: Aproveite os momentos - afinal toda oportunidade é única, e num me arrependo de nada que fiz.

Me despedi dela antes de entrar no meu carro. Pronto, fui embora com um sorriso na cara, com uma paz dentro de mim e com as saudades que a gente nunca sabe quando iremos matar novamente. Nunca sabemos quando momentos assim voltam a acontecer, mas quando alguém aparece assim nas nossas vidas nunca é por acaso. Eu fico aqui pensando se fiz bem para ela da mesma forma que me fez. Mas pensar só nos remete à saudades, mas guardo momentos bons, sempre. O perfume dela que estava na minha blusa já não existe mais, nem os traços simbólicos restaram, só ficou na memória. O ruim é que num sei se vai ficar pra sempre na memória, ou se terei nos meus braços novamente um abraço sincero daqueles, onde parece que as coisas melhoram quando precisamos.

O que importa é ser feliz!

Um comentário:

  1. Quem tem azar eh azarado, quem tem sorte eh SORTEiro......
    kkkkkk

    eh noiz maninho

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